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Resumo - São Paulo Fashion Week N51 (Dia 1)

Dia 23 de junho começou a 51° São Paulo Fashion Week, que por causa da pandemia, ela aconteceu de forma 100% digital, mas não decepcionou. O tema desta edição é "Regeneração'' e o objetivo é trazer pautas como inclusão, feminismo, sustentabilidade e tecnologia. Mas a novidade deste ano foi o projeto Sankofa, um coletivo de estilistas negros, que trouxe 8 marcas ao evento. As coleções foram exibidas através de Fashion Films (filmes curtos de moda) em transmissão para o canal do YouTube da São Paulo Fashion Week. Ao todo foram 43 marcas e 10 delas estavam estreando no evento.

Confira agora um resumo dos desfiles do primeiro dia do evento.

 

Ronaldo Fraga

Quem abriu o evento no primeiro dia foi a coleção de Ronaldo Fraga, chamada “Terra de Gigantes”. Sua temática é as raízes nordestinas, como a cultura Cariri e o artesanato local. Quem desfilou foi a atriz e ex-modelo cearense, Suyane Moreira, andando pelas ruas da região utilizando cores bem vivas, além de bordados e outras texturas típicas. 

 

Aluf

O próximo desfile do dia ficou por conta da fundadora da Aluf, Ana Luísa Fernandes. A paraense já tinha coleções inspiradas na busca do íntimo, e devido a pandemia o minimalismo veio à tona, com peças claras que buscam o conforto. As roupas tinham uma presença marcante do plástico, que foi reutilizado do próprio material descartado do ateliê. Além disso, a Aluf também apostou na estampa xadrez e formatos abalonados para transmitir seu conceito.

 

Mão de Mãe

Com a coleção "Ressignificação", o Ateliê Mão de Mãe foi uma das marcas que fez estreia no evento e faz parte do projeto Sankofa. A marca nasceu na Bahia por causa da necessidade de pagar as contas durante a pandemia. A coleção tem inspiração nas raízes afro-brasileiras.

 

Meninos Rei

Outra marca do projeto Sankofa, Meninos Rei, também fez sua estreia na São Paulo Fashion Week, a coleção é uma homenagem que os criadores Céu Rocha e Júnior Rocha prestam à Exu, o orixá da comunicação e da linguagem no Candomblé. Além disso, o desfile foi marcado por figurinos maravilhosos, que abusavam de cores e estampas geométricas.

 

Anacê

Ana Clara Watanabe e Cecília Gromann são as fundadoras da marca Anacê, que fez seu desfile de estreia no primeiro dia do evento. Ela contou com forte estética tecnológica e futurista, aliando também natureza, tradição e rituais com a terra. Isto esteve presente nos figurinos e no cenário.

 

Samuel Cirnansck

De volta às passarelas da Fashion Week, a marca Samuel Cirnansck trouxe looks leves, sexy e inspirados em roupas noturnas. Além disso, o desfile teve performances e ambientação teatral, que, inclusive, contou com o Teatro FAAP como locação das gravações do Fashion Film.

 

 

ÀLG

A ÀLG trouxe uma linha esportiva que brinca com o conceito de “cringe”, termo que em tradução livre significa vergonhoso e na internet é usado para criar memes com o estilo da geração millennium, vista como brega ou cafona. Por isso, a coleção traz looks inspirados na geração Z e usa estampas das duas gerações, indo de “Space Jam” à “Looney Tunes”.

 

 

Lilly Sarti

A marca Lilly Sarti, das estilistas e irmãs Lilly e Renata Sarti apresentou uma coleção de verão que foi dividida em 3 momentos conceituais: “Percepção do eu”; “Reflexão do ser” e “Dimensão do sagrado”. Elas trouxeram elementos complexos ligados a simplicidade, o que já é a marca registrada das estilistas. A escolha foi feita para celebrar os 15 anos da marca.

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