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TBT: a moda após a 1ª Guerra e a Gripe Espanhola

Desde sempre, a moda nos acompanha. Ela esteve presente nos momentos mais brilhantes, e também nos mais devastadores da humanidade. Afinal, desde que deixamos de ser o homem das cavernas, o uso de roupas é comum. Mas quando algo especificamente grande afeta o mundo, a moda também é afetada. Exemplo disso foi a década de 10, uma das mais conturbadas da história da humanidade. Em 1914, começou a primeira Grande Guerra, que devastou a Europa e levou consigo milhões de vidas. Nessa época de crise, as roupas, principalmente das mulheres, sofreram alterações. Necessitando ocupar serviços que eram realizados apenas por homens, como trabalhar em oficinas ou condução de bondes, uniformes com calças e camisas entraram no guarda-roupas feminino, assim como outras peças mais práticas.

Após o final da Guerra em 1918, muitos soldados voltaram para casa. E com eles, um perigoso vírus veio junto. O H1N1, ou Gripe Espanhola, ceifou a vida de pelo menos 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Durante o período de pandemia (muito parecido com o que vivemos hoje), o isolamento social e uso de máscara eram as únicas alternativas das autoridades de enfrentar a pandemia. Claro, que depois desse período de isolamento, as pessoas estavam cansadas em todas as partes do mundo. Por isso, na década de 1920, a maneira de nos vestirmos e comportarmos mudou por completo.

 

A moda dos anos 20 tinham sempre um ar de sofisticação e festividade. O exagero e exaltação do estilo e dinheiro marcaram cada vez mais a vida do consumidor – principalmente do estadunidense. Peças mais curtas e festas ao ar livre eram reflexos do trauma do isolamento e do conflito armado. Quem inclusive se beneficiou disso, foi Coco Chanel, que trouxe cabelos e saias mais curtas à tona, evidenciando essa quebra de regras e a libertação de um período obscuro.

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